sábado, 20 de dezembro de 2008

Versão de Chico Doido de Caicó para A Banda de Chico Buarque


Estava à toa na vida
O meu amor me chamou
Pra ver a bunda passar
Fazendo gestos de amor

A minha pica sofrida
Logo se levantou
Ao ver a bunda passar
Fazendo gestos de amor

O seu Romério que chupava boceta parou
O punheteiro que contava vantagem parou
E a cafetina que fazia chantagem

Parou para ver, olhar e dar passagem

A moça triste que vivia calada sorriu
A moça virgem que vivia fechada se abriu
E a mulherada toda se assanhou
Ao ver a bunda passar
Fazendo gestos de amor

(Refrão)

O velho Moa se esqueceu do balaio e pensou
Que ainda era moço pra meter nesse rabo e empinou
E a Pavitra debruçou na janela
Achando que a bunda querida era a dela

A bunda alegre toda rebolativa insistiu
E aquela foba que vivia escondida surgiu
E toda safadeza se aprontou
Ao verem a bunda passar
Fazendo gestos de amor

Mas para meu desencanto
O que era duro murchou
Tudo voltou a brochar
Depois que a bunda passou

E cada qual no seu canto
Em cada pica uma dor
Depois que a bunda passou
Fazendo gestos de amor

.
.

Soneto para Chico Doido de Caicó


Gosto da lenha na xiranha
Da manjuba na minha xeba
Da chibata na ariranha
Da chibanca na minha xeca

Gosto de ficar de quatro
Pra Chico Doido me lamber
Preparando meu priquito
Para quando for me foder

Gosto de sentir meu pinguelo
Ficando duro para danar
Quando Chico o morde com zelo

E pro soneto terminar
Digo com sorriso amarelo
Que eu quero logo chumbregar

.
.

Sobre minha cara preta


Meu xibiu vale muito mais
Do que mil diamantes
Convém lambê-lo e comê-lo
Com o maior carinho

.
.
.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Poema para Chico Doido de Caicó



Me lembro doidinha assim
De Chico Doido de Caicó
Que pra molhá seu passarim
Queria abusar do meu fiofó
E com essas coisas eu me arretava
Enquanto ele me borogodeava
E o fodecu dele vivia contente
Só de pensar no meu luscofusco reluzente
Mas eu também era afoita
E gostosa como abiu
Dizia não praquele caba
Só pr'ele comer meu xibiu